Mais de R$ 13 milhões deverão ser devolvidos aos cofres públicos por cerca de trinta partidos políticos, segundo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em virtude de irregularidades na aplicação de recursos do Fundo Partidário, segundo levantamento feito pelo jornal Estado de S. Paulo.
Segundo a publicação, os valores, que deverão ser corrigidos, dizem respeito às prestações de contas de 2012 apreciadas nos últimos meses. Os maiores ressarcimentos ao erário terão de ser feitos por PSDB (R$ 5,4 milhões), PT (R$ 1,53 milhão), DEM (R$ 1 milhão), PMN (R$ 922 mil) e PP (R$ 726 mil). As contas do PT e PP foram aprovadas com ressalvas e as dos demais, desaprovadas com ou sem ressalvas.
De acordo com o Estadão, entre as irregularidades mais comuns estão a falta de documentos que comprovem gastos com hospedagem, passagens aéreas, assessoria e marketing, repasses a diretórios estaduais que estavam impedidos de receber cotas do Fundo Partidário e o não cumprimento da exigência de investir 5% do fundo para programas que incentivem a participação feminina na política.
