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INACEITÁVEL

Deputado cantor tira governador e comandante do sério com ataques à Polícia Militar

Governador aciona PGE para adotar medidas contra Kannário: 'É inaceitável o ato de agressão'

Por: CliC101 | BN
Publicado em 25/02/2020 01:51

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Comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), o coronel Anselmo Brandão afirmou nesta terça-feira (25) que o deputado federal e cantor Igor Kannário (DEM) “já passou dos limites” com os embates com a corporação no Carnaval.

 

Na última segunda-feira (24), durante sua pipoca no Circuito Osmar (Campo Grande), o artista afirmou: “se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar” (leia mais aqui).

 

Brandão classificou a atitude de Kannário como “infantil”. “No dia a dia tentando a todo momento dar segurança e aparece uma pessoa e usa palavras de baixo calão denegrindo nossa imagem”, reclamou, em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record Bahia.

 

Ainda para o comandante, “o artista tem que participar e colaborar com a segurança” no Carnaval.

 

Procuradoria do Estado é acionada para adotar medidas contra Kannário: 'É inaceitável o ato de agressão'

 

Após o cantor e deputado federal Igor Kannário (DEM) dizer que se fosse assassinado, o responsável seria alguém da Polícia Militar da Bahia, o governador Rui Costa (PT) acionou a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para que o órgão adote as medidas legais contra o artista. Com isso, a PGE entrará com uma representação junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), a fim de que a instituição também adote ações cabíveis em relação às declarações do cantor.

 

A medida se refere ao episódio da segunda-feira de Carnaval (24) no Circuito Osmar, no Campo Grande. Na passagem de seu trio independente, Kannário atacou a PM. "Se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar", disse em frente ao camarote das TVs (veja aqui).

 

Em resposta, a PM disse que o cantor incitou foliões contra os agentes, o que a corporação considerou uma "atitude irresponsável e criminosa" (saiba mais aqui). Até que na tarde desta terça-feira (25) o governador se posicionou sobre o caso, declarando que a atitude do artista não é admissível. "É inaceitável o ato público de desrespeito e agressão contra a Polícia Militar da Bahia, registrado ontem no Campo Grande", publicou nas redes sociais, acrescentando que levará o assunto à Justiça. (Atualizada às 12h54)








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