A greve dos policiais militares chega ao fim, em acordo de consenso assinado pelos dirigentes de seis entidades representativas da categoria, o comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, e o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.
Segundo o governador Jaques Wagner e o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, mesmo com o anúncio do fim da greve, as tropas federais vão continuar nas ruas até a completa normalidade.
Os itens do acordo que permitiram o fim da greve foram:
- Aumento da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) dos praças na proporção de 25% para as funções administrativas, 45% para as operacionais, 65% para os motoristas e Regime de Tempo Integral (RTI) para os oficiais;
- Nova discussão da proposta do Código de Ética;
- Rediscussão das propostas do Estatuto e Plano de Carreira;
- Revisão dos processos administrativos e disciplinares referentes à greve de 2012;
- Regulamentação do Artigo 92 do Estatuto dos Policiais Militares, nas bases a serem negociadas com o Governo do Estado, Associações e PM; auxílio-alimentação; auxílio-funeral; auxílio-fardamento para alunos em formação; auxílio-transporte e bagagem.
O ministro da Justiça criticou a paralisação, por ter gerado "desordens e crimes", tendo sido registrados na região metropolitana de Salvador, um crime por hora durante os três dias de greve, e o roubo de carros e motos passou da média de 20 para 60.