Eliete Nascimento Figueiredo, mãe de Lucas Figuereido Santos, 24 anos, vulgo “Pinóquio”, que foi assassinado na noite do último sábado (1) na cidade de Guaratinga/BA, quando se envolveu em uma briga generalizada entre quatro homens que bebiam em um bar, falou à reportagem do site Guarananet sobre os motivos do trágico acontecimento que vitimou o seu filho.
Antes de ser assassinado, Lucas fez dois disparos com arma de fogo contra Carlos Henrique Soledade Silva, 21 anos, mais conhecido por Kaique, tirando-lhe a vida instantaneamente,e em seguida ele foi assassinado por outro homem conhecido por “Galego”.
Segundo Eliete, “Lucas era um rapaz trabalhador e morava na cidade de Teixeira de Freitas, onde trabalhava como ajudante de pedreiro. Ele sempre vinha em Guaratinga, apenas para me visitar”, dizendo ainda Lucas não tinha envolvimento com drogas ou qualquer outro crime.
Motivo da briga
De acordo com dona Eliete, que disse ter ficado sabendo por outras pessoas, a motivação da briga teria sido por causa de uma mulher, cujo nome não foi revelado, que estava sentada à mesa com Lucas, Kaique, Luciano e “Galego”.
Dona Eliete contou que Kaique teria passado a mão em partes íntimas da mulher, e a partir desse momento Luciano partiu para cima de Kaique, em defesa da garota, que não teria gostado de tal atitude, tendo começado a grande confusão entre os quatro homens, que terminou com a morte de Kaique, alvejado com uma arma de fogo manuseada por Lucas, e na sequência, “Galego” teria tomado as dores pelo seu amigo Kaique e assassinado Lucas.
Para dona Eliete, a mulher teria sido a pivô da confusão que terminou nas duas mortes, e não uma rixa por tráfico de drogas.
Munida com cópias de duas Certidões de Antecedentes Criminais, dona Eliete quer provar agora que Lucas nunca teve passagem pela polícia, ao contrário de boatos que circulam na cidade de Guaratinga, apontando o mesmo como reincidente na polícia.
Foi utilizando a carteira de identidade de Lucas que dona Eliete extraiu no último dia 7 de novembro os documentos que dizem da inexistência de registros de antecedentes criminais, tanto no Centro de Documentação e Estatística Policial-BA quanto no Cartório Criminal do Poder Judiciário-BA.
Para dona Eliete, só resta agora esperar que a polícia investigue o caso e puna os culpados pela morte do seu filho.
Informações: Guarananet/Estevão Silva
