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POLÍCIA

Facção Bonde do Maluco (BDM) amplia atuação na Bahia e alarma polícia

A BDM surgiu entre os pavilhões do Presídio Salvador, no complexo prisional da Mata Escura

Por: CliC101 / Correio
Publicado em 22/03/2016 08:53

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Como de costume, no início da manhã, uma moradora de Cajazeiras X, em Salvador,  põe o café do filho, rega as plantas e ao jogar o lixo fora, fica pasma. O muro da casa dela estava pichado com a sigla BDM. O espanto foi maior ao perceber que outras casas e até postes de iluminação pública na localidade da Curva do Boi também traziam as iniciais da facção Bonde do Maluco.

As pichações apareceram há cerca de mês na localidade, onde duas pessoas foram mortas a tiros semana passada, em horários distintos.

A BDM surgiu entre os pavilhões do Presídio Salvador, no complexo prisional da Mata Escura, como uma ramificação da facção Caveira, comandada por Genilson Lima da Silva, o Perna, atualmente preso no Presídio Federal de Catanduva, no Paraná.

Fontes da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informaram ao CORREIO que a BDM foi formada há pouco mais de um ano, no pavilhão V. A intenção é ampliar a área de atuação dos caveiras em alguns pontos estratégicos do tráfico de Salvador, como Subúrbio e Cajazeiras, e principalmente na Região Metropolitana.

Liderança

Três nomes estão na liderança da facção. O principal deles é Antônio Dias de Jesus, o Colorido, que de dentro do Conjunto Penal de Serrinha, considerado de segurança máxima, continua dando ordens.

Foto: SSP/Arquivo Correio

Colorido foi preso em junho do ano passado em São Paulo e responde a cinco processos – três por homicídio, um por tráfico de drogas e outro por porte ilegal de arma. Chegou a ocupar a carta 10 de Ouros do Baralho do Crime, ferramenta usada pela polícia para ajudar na memorização e captura dos bandidos mais procurados no estado.

O traficante ainda é acusado de ser o mandante da morte de um PM em Dias D’Ávila e de um comissário de menores, há cerca de um ano. Ele também é apontado como responsável por várias outras mortes em Catu, Pojuca, Madre de Deus e cidades vizinhas.

Reprodução: Correio








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