O banco Itaú Unibanco foi condenado pela Justiça do Trabalho da Bahia nesta sexta-feira (10/2) a pagar indenização de R$ 1 milhão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), após denúncias de humilhação feitas por funcionários, em atendimento a ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que acusa um gerente lotado em Vitória da Conquista, região sudoeste, de assédio moral. Também foi determinado o afastamento imediato do suspeito do ambiente de de trabalho.
De acordo com o MPT, os relatos citam, além de humilhações em público, intimidação, coação, desrespeito, falta de ética, perseguição e até “manipulação de horários nas folhas de ponto com a intenção de não gerar horas extras”.
Em nota, o Itaú Unibanco disse que vai avaliar a possibilidade de recorrer da decisão judicial, mas que não compactua com o comportamento do acusado e que os fatos narrados “foram devidamente apurados à época pela pessoa responsável pela relação interpessoal interna da empresa, com a aplicação de medidas cabíveis”.
Apesar da declaração da instituição, o MPT disse que ficou provado que os funcionários afetados faziam denúncias e reclamações no canal interno do banco desde 2011 sem respostas nem providências da instituição.