O vereador professor Renato, de Itabela (Áudio e vídeo abaixo), diz que o lixão do município, localizado nas proximidades do bairro Cedim, teria saído do seu local, adentrado a sitios, roças e fazendas de particulares, com lixo até no meio da estrada, e ninguém estaria tomando providências.
Relata o vereador que estaria havendo poluição de nascentes, o que configuraria crime ambiental, que estaria cobrando do Ministério Público e do gestor municipal providências imediatas, e se as coisas não tomarem um rumo o meio ambiente estadual seria procurado.
O vereador relata ainda que “a firma de limpeza disse que a única obrigação dela é levar o lixo até lá, e lá é obrigação da prefeitura”, que “fica um jogo de empurra e vamos acionar o Ministério Público”.
Áudio
O QUE DIZ A PREFEITURA DE ITABELA
Em nota, a prefeitura diz que se mobiliza para buscar solução para o problema do lixão que se arrasta há décadas.
Confira a íntegra da nota:
“Os secretários de Meio Ambiente, Obras e Agricultura, o vereador Dorival do Ouro Verde e o produtor Jurandir Júnior visitaram o lixão na manhã de quinta-feira (11), na ocasião constatou-se a necessidade de providências imediatas, já que o espaço não parece estar adequado para receber os dejetos produzidos pela população de Itabela.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Ednardo de Morais Oliveira, o lixão poderá provocar danos ambientais se não for implementadas as devidas medidas de contenção e adequação no sentido de amenizar possíveis impactos ambientais.
O secretário de Obras, Jinivaldo Miranda (Cabral), disse que transferir o local do lixão é uma ação preventiva. “Antes de receber alguma reclamação, a Prefeitura já está se mobilizando para corrigir o problema e garantir benefícios para a população”, esclareceu.
Após a visita ao lixão, os secretários seguiram para empresa responsável pela coleta de lixo do município para dar instruções sobre descarte adequado de dejetos. “É importante também incentivarmos a coleta seletiva de lixo e reciclagem para diminuir os prejuízos ao nosso meio ambiente e, consequentemente, para nós mesmos”, ressaltou o secretário de Agricultura, Edgar Goulart.”
(sic)
