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ALERTA

GUARATINGA: Dois tremores, descolamento de pedras, e Defesa Civil não diz quando providências serão adotadas

A OAB Subseção de Eunápolis solicitou ao diretor da SUDEC a avaliação imediata das causas dos deslizamentos rochosos na cidade de Guaratinga

Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 12/02/2019 09:54

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Depois de dois tremores de terra constatados na cidade e descolamento de pedras no Córrego do Ouro, interior do município, o coordenador da Defesa Civil de Guaratinga, Cristiano Araújo Ferreira, informou na manhã desta terça-feira (12) que a Defesa Civil do Estado foi procurada, ficaram de enviar um técnico, mas “só não disseram a data”.

 

A mais recente ocorrência no município foi o novo tremor verificado ontem (11) às 15h26´21´´, registrado pelo Centro de Sismologia da USP com magnitude 2.1.

 

 

Com a população tensa, preocupada, e diante de tantas catástrofes verificadas no país: Mariana, Brumadinho, CT do Flamengo, temporal no Rio de Janeiro, queda de aeronaves, naufrágios de refugiados, quedas de pedras no Espírito Santo, e até incêndio na concentração do Bangu, ainda que sem vítimas, parece estarmos diante de uma situação preocupante, quee as autoridades parecem não estar levando a sério.

 

Questionamento

 

Que estejamos todos livres disso, mas será que as autoridades responsáveis estão esperando o pior acontecer para depois aparecerem nos holofotes da mídia, se lamentarem e providências tardias serem adotadas?.

 

O que diz a OAB


A OAB Subseção de Eunápolis, solicitou na última sexta-feira (8), através da Comissão do Meio Ambiente, pelo oficio 075/2019, ao diretor de Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (SUDEC), Paulo Sérgio Menezes Luz, a avaliação imediata das causas dos deslizamentos rochosos na cidade de Guaratinga.

 

O Presidente da OAB Subseção de Eunápolis, Leonardo Maia, ressalta a preocupação quanto aos acontecimentos ocorridos em Guaratinga, “Não podemos esperar que ocorra uma anormalidade que venha a trazer prejuízos fatais aos moradores daquela região, para agir. A OAB age em defesa da classe, mas também tem o dever de lutar pelo bem estar social. Enquanto não houver condutas preventivas efetivas, por parte do Estado, sempre seremos vítimas em potencial e, nesse aspecto, não tivemos alternativas a não ser solicitar providências ao órgão responsável pela defesa civil do Estado, para que avalie de imediato as causas dos deslizamentos”.

 

Segundo o representante da Comissão de Meio Ambiente da OAB Subseção de Eunápolis, Thiago Guibert Suad, “A imediata avaliação dos danos decorrentes do abalo sísmico ocorrido no município de Guaratinga, bem como a atual situação da rocha em que houve o referido deslizamento, com a emissão de laudo técnico com o fim de atestar a existência ou não de situação de risco. Em caso de constatação de risco, que sejam tomadas as medidas de reparo e mitigação imediata para que não haja maior exposição de cidadãos à riscos”.









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