Das cerca de 65 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidas por ano nas cidades brasileiras, apenas 4% são recicladas.
A três meses do fim do prazo para eliminação dos lixões, estipulado na lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, somente três estados e menos de 10% dos municípios brasileiros concluíram seus planos de gestão, primeiro passo para o cumprimento da meta.
Os problemas com a destinação adequada do lixo têm sido amplamente discutidos em audiências públicas nas esferas governamentais, sem que nenhuma solução tenha se apresentado até o momento.
Algumas iniciativas como coleta seletiva e criação de cooperativas de catadores têm acontecido em algumas cidades.
Entretanto, nenhuma ação concreta, ao que se sabe, tem sido implementada no município de Itabela para resolver essa grave questão, que começa na estrada de acesso, numa ladeira esburacada, e conclui num local de cenas chocantes, onde pessoas se expõem a todos os riscos na cata de material para vender e ganhar alguns trocados para o sustento de suas famílias, com montes de ossos onde os urubus ´fazem a festa` e até forno de carvão que utiliza madeira jogada em meio ao lixo.
O prazo legal para que seja transformado em aterro sanitário termina no mês de agosto de 2014, e enquanto isso, o LIXÃO de Itabela continua lá, desafiando as autoridades, entes públicos, órgãos de proteção e entidades ambientais.
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