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REDE - Dilma agiu por interesse próprio ao sancionar restrição a novas siglas

A Rede Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva tentou criar, classificou como "casuística e de interesse pessoal" a decisão da presidente Dilma Rousseff de sancionar a Lei 12.875, que dificulta a criação de novas siglas.

Por: Clic101/AE
Publicado em 01/11/2013 08:18

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A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.875, que torna mais rigorosas as regras para criação de partidos políticos. A norma limita o acesso a verbas do Fundo Partidário e restringe o tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para os novatos.

A nova lei mantém os atuais porcentuais de distribuição do Fundo Partidário, mas ressalva que serão desconsideradas do cálculo as mudanças de filiação partidária.

O rateio do fundo consiste em 5%, em partes iguais, para todos os partidos com estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral e 95% para os partidos na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.

Quanto à propaganda em rádio e TV, a lei elimina a exigência de representação na Câmara dos Deputados, permitindo que todas siglas com candidatos tenham acesso ao tempo nesses veículos.

Apesar dessa mudança, o novo texto reduz o espaço destinado às novas legendas. Assim como no rateio do Fundo Partidário, as mudanças de partido não serão consideradas no cálculo do tempo reservado aos partidos.

Em nota, partido que ex-ministra tentou criar acusou o governo de limitar os 'direitos democráticos de todos os cidadãos e de um partido consolidado, com militância e novas ideias'

A Rede Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva tentou criar, classificou como "casuística e de interesse pessoal" a decisão da presidente Dilma Rousseff de sancionar a Lei 12.875, que dificulta a criação de novas siglas.

"Tenta-se, de todas as formas, limitar os direitos democráticos de todos os cidadãos e de um partido consolidado, com militância, novas ideias, que tem como intuito democratizar a democracia, e que vem de encontro ao fisiologismo praticado pelo governo atual", diz a nota da Rede.








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