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TELHADO DE VIDRO

Nº 1 da tropa de choque de Temer, deputado Marun vira denúncia nacional por suposto desvio de R$ 16 mi em Agência de Habitação


Por: CliC101 | Idalício Viana /
Publicado em 03/10/2017 10:52

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Relator da CPI da JBSD e nº 1 da tropa de choque do presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Carlos Marun (PMDB) banhou as manchetes da mídia nacional por suposto desvio de R$ 16 milhões quando administrava a Agência de Habitação Popular  (Agehab) em Mato Grosso do Sul (MS).

Foto: Reuters

Marun e mais 12 réus são acusados de lesar o erário com a terceirização ilegal de serviços para a empresa Dighito Brasil, cujo processo tramita desde junho de 2013, mas foi relembrado no final de setembro em reportagem do Estadão.

 

Segundo o Ministério Público Estadual do MS (MPE-MS), descumprindo termo de ajustamento de conduta que mandava realizar concurso público para preenchimento de cargos, o agora deputado Marun privilegiou a empresa Dighito “com contratos milionários” de terceirização, muitas vezes superfaturados e com aditivos, que movimentaram R$ 16.644.202,00, enquanto em 2012/2013 existiriam apenas 38 funcionários prestando serviços à Agehab, o que custava ao Estado, por mês, R$ 325.675,25, representando R$ 8.570,40 por cada trabalhador, todos pessoas simples que recebiam na sua maioria salários mínimos em torno de R$ 1 mil.

 

Ascensão estratosférica

De acordo com a denúncia, o capital social da empresa Dighito passou de R$ 2 mil para R$ 1,65 milhão após a assinatura do contrato de prestação de serviços com a agência dirigida por Marun, que teria celebrado dois termos de aditivo prorrogando o contrato por 12 meses, com aumento de valores sem aumento da contraprestação de serviços.

 

Em sua defesa, Marun destaca que atendeu a todas as recomendações do MPE-MS e que não houve terceirização ilegal.



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