Divididos entre bolsonaristas e petistas, os brasileiros vão às urnas neste domingo (28) para escolher o presidente da República que assumirá o comando da nação a partir de 1º de janeiro de 2019. Estão aptos a votar 147.306.275 eleitores residentes no país e no exterior. Desse total, 77.339.897 são mulheres (52,5%) e 69.902.977 são homens (47,45%).
Neste ano, 6.280 eleitores solicitaram a inclusão do nome social no título e no caderno de votação. O nome social é a identificação declarada por transexuais e travestis, opção reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em março deste ano.
A realização do segundo turno de votação mobiliza cerca de 2 milhões de pessoas. Esse contingente inclui 15,4 mil servidores da Justiça Eleitoral, 2.645 juízes eleitorais, 378 desembargadores (incluindo os substitutos) e de 14 ministros do TSE (incluindo os substitutos). Estarão à disposição da Justiça Eleitoral, no Brasil e no exterior, 1.817.996 mesários.
Prefeitos
Neste domingo, além do presidente da República, serão escolhidos os governadores de 13 estados e do Distrito Federal, bem como os prefeitos de 19 cidades. No total, são 556.628 urnas eletrônicas disponíveis no segundo turno, programadas para os três tipos de votação.
As urnas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual: têm o sistema braille e a identificação da tecla número cinco. Além disso, os tribunais regionais eleitorais disponibilizam fones de ouvido para atender o eleitor cego ou com deficiência visual. Foram adaptadas 45.621 seções para receber 940.630 eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida.
Biometria
Segundo o TSE, 73.692.125 eleitores votam com biometria, nos 4.326 municípios equipados com o sistema. Em nove estados – Amapá, Alagoas, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins – e no Distrito Federal, todos os eleitores votam com identificação por impressão digital. A meta do TSE é identificar todo o eleitorado brasileiro pela biometria até 2022.