O cidadão de bem, que luta incessantemente para manter os seus valores morais e dos que lhe arrodeiam, enfrenta um dilema sem precedentes, tamanha a proliferação de postagens em grupos de compartilhamento e até em mensagens encaminhadas para contatos privados, sem falar em manifestações em redes sociais, sempre relacionando ocupantes de cargos públicos e políticos, ficando muito difícil, ou já não se conseguindo dirimir com facilidade o que seja realmente verdade do que não passa de fake news.
Políticos no foco
Não faz tempo, áudios atribuídos a um vereador itabelense (Ver aqui) causaram um verdadeiro alvoroço com declarações em que fica ´bravo` pela decepcionante votação do seu candidato a deputado.
Outras manifestações recentes dizem respeito a suposto silêncio de dirigente político em troca de também supostos cargos na administração e até tráfico de influência.
E segue com mais publicação de que políticos iniciantes na atividade estariam “fazendo hora com a cara do povo”, dando risada e com supostas acusações indicando que “apos ganha a eleicao ele virou ladrao” (sic).
E mais, nos bastidores, supostas incursões de dirigentes públicos em supostas negociações com empresários e fornecedores.
Dúvida cruel
Custa crer, na mente de pessoas de bem, e se torce para que não sejam absolutamente verdadeiras, que coisas dessa natureza e de outros níveis possam estar acontecendo em um município com tantos problemas necessitando urgentes soluções.
Liberdade democrática
O direito à livre manifestação de cada cidadão e dos meios de comunicação é algo que deve ser totalmente mantido e respeitado, sempre em alto nível.
Só não se pode conceber que em nome dessa liberdade, pilar da democracia, alguém use a imaginação, faça uso de montagem de imagens, áudios, produção e divulgação de informações sabidamente inverídicas, a qualquer título e sob qualquer pretexto.
Também não significa a defesa passional de quem quer que seja por parte de alguns penduricalhos que gravitam em torno do poder, até com cargo, veículo e motorista à disposição, sem atividade formal ou competência para exercer alguma função, salvo soltar rojões, e que desandam a destilar veneno contra quem não comunga com aberrações flagrantes do poder público, que a sociedade não merece e não aceita.