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Considerado não meramente econômico, mas também um agrado político do governador baiano Rui Costa aos prefeitos, a antecipação do ICMS de janeiro de 2019 mantém a tradição vinda desde o último ano de Jaques Wagner, criando um costume considerado ruim para a gestão dos municípios, ajudando agora, mas abrindo o próximo ano com um buraco orçamentário, já começando com menos recursos, e com a bola de neve seguindo em frente até o final do ano.
Com cerca de 85% dos municípios precisando desses recursos para fechar as contas, segundo a União dos Municípios da Bahia, e com a falta de planejamento de parcela expressiva dos gestores, os prefeitos se permitem cumprir as obrigações trabalhistas sem serem vítimas políticas da própria inoperância.