Após a primeira reunião ministerial do novo governo, “uma movimentação incomum de exonerações e nomeações e recursos destinados a ministérios” no apagar das luzes da gestão Michel Temer foi identificada pela equipe de governo do presidente Bolsonaro, que vai promover a revisão delas nos últimos trinta dias em todos os ministérios.
"O alto volume causou estranheza", afirmou o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, depois de quase três horas de reunião. "O presidente pediu para verificar para onde foi o dinheiro, por que e se tem suporte para ter sido feito."
"Despetizar a administração pública", como definiu Onyx, foi tomada como exemplo pelo governo
Essa foi a maneira de o ministro justificar a exoneração de 320 funcionários de cargos de confiança vinculados à sua pasta, que passarão a partir de agora por uma triagem para que o novo governo identifique quem foi indicado durante as gestões Lula e Dilma Rousseff. Estes, segundo ele, devem ser demitidos definitivamente. Os outros poderão ser readmitidos nas suas funções.
"Precisamos ter a coragem de fazer o que talvez tenha faltado ao governo que terminou no dia 31 [de dezembro de 2018], de, logo de início, limpar a casa". "É o único jeito de poder tocar nossas ideias e nossos conceitos, fazer aquilo que a sociedade brasileira decidiu por maioria. Dar um basta nas ideias socialistas e comunistas que, por 30 anos, nos levaram a esse caos", disse Onyx.