Sob argumento de “improdutividade” nos desempenho das funções como Secretária Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), e depois da previsão de saída estampada nos meios jornalísticos, Tia Eron teve confirmado seu afastamento do órgão federal ligado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, dirigido pela ministra Damares Alves.
Em nota, a assessoria da ex-deputada federal e agora ex-secretária da SNPM, contesta os argumentos de improdutividade, diz que realizou 18 ações com apenas dois meses de posse na secretaria, enquanto outras diretorias, como as comandadas por Lilian Nunes, Morgana Macena, Roberta Monzini e Crislane Pinto, “não ofertaram resultado”. Tia Eron considerou essas mulheres como “núcleo duro da inoperância”.
Eron declarou que o estopim para sua demissão ocorreu no dia 30 de abril, quando as citadas se recusaram a assinar o acordo de compromisso da SNPM com a Defensoria Pública da União e a Secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. Na oportunidade, diz a ex-deputada, ocorria a comemoração do Dia da Mulher Brasileira e as diretoras se negaram até a tirar foto com a ministra Damares.
Ainda em nota, Tia Eron disse que “segue tranquila e agradece muito a Ministra Damares, ao Presidente Jair Bolsonaro, a bancada feminina da Câmara, ao PRB, e aos servidores da Secretaria”.
No decorrer da semana, Damares procurou o presidente do partido, Marcos Pereira (SP), para dar satisfação sobre a demissão. Disse que Tia Eron seria desligada por ser considerada improdutiva e por ter nomeado auxiliares que a ministra considera de esquerda.
Apesar de não ter sido uma indicação do PRB, o nome de Tia Eron passou pelo aval de Pereira antes de sua nomeação como secretária, em janeiro.
Quando comunicou a decisão à secretária, Damares deu a mesma justificativa.
