Eleição vai, eleição vem, e entidades as mais diversas, salvo raríssimas exceções, continuam reclamando que não encontram nos legislativos municipais, representantes à altura para apresentarem suas propostas, e muito menos para defenderem com conhecimento de causa e argumentação consistente os seus direitos e interesses institucionais.
Estamos nas vésperas de mais uma eleição municipal, e ainda em tempo das entidades reunirem os seus afiliados, associados, e discutirem essa questão de vital importância, para que não venham no futuro com as mesmas queixas, passando pelos mesmos dissabores.
É hora das entidades buscarem, sabatinarem, decidirem e unirem forças em torno do seu representante, ao invés de cada cidadão, cada cidadã, agir individualmente, por questões as mais diversas possíveis, inclusive por amizade, por ser um candidato gente boa, mas que pode não atender aos interesses institucionais da classe.
Trazendo um pouco da linguagem do futebol para a política, é hora de cada entidade ter seus próprios atletas, e não entrar em campo só com jogadores emprestados.