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VITÓRIA DO “NÓS” SOBRE O “EU”

Arthur Lira é eleito presidente da Câmara dos Deputados; candidato de Maia, Baleia encalhou


Por: CliC101 | Agência Brasil
Publicado em 02/02/2021 07:03

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Com votos de 302 dos 503 parlamentares presentes entre os 513 que compõem a Câmara dos Deputados, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) foi eleito presidente em primeiro turno para o biênio 2021-2022.

 

Baleia encalhou

Com apenas 145 votos, Baleia Rossi (MDB-SP) ficou em segundo lugar; o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) ficou em terceiro lugar com 21 votos; Luiza Erundina (PSOL-SP), com 16 votos; Marcel van Hattem (Novo-RS), com 13 votos; André Janones (Avante-MG), com 3 votos; Kim Kataguiri (DEM-SP), com 2 votos; e General Peternelli (PSL-SP), com 1 voto. Também foram registrados 2 votos em branco.

 

Primeiro ato

Em seu primeiro ato, Arthur Lira tornou sem efeito a votação dos demais cargos da mesa diretora composta por dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes, após ato que chamou de equivocado do ex-presidente Rodrigo Maia, determinando uma nova eleição para a escolha de seus integrantes nesta terça-feira (2), às 16h.


Atuação harmônica

Ao iniciar seu discurso como presidente, Lira pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da pandemia de Covid-19. O parlamentar afirmou que a pandemia deve ser enfrentada com uma “atuação harmônica dos poderes sem abrir mão da independência” entre Legislativo e Executivo.

"Precisamos urgentemente amparar os brasileiros que estão em caso de desespero econômico; analisar como fortalecer nossa rede de proteção social; vacinar, vacinar e vacinar a população; e buscar o equilíbrio das contas públicas”, argumentou.

 

Ao discursar antes da votação, Lira afirmou que haverá reunião de líderes partidários às quintas-feiras para construir a pauta de votação. Além disso, serão definidos os relatores das propostas, respeitada a proporcionalidade partidária.

 

Nós SIM, eu NÃO

“Quando um deputado ou deputada atinge a presidência [da Casa], é imposta automaticamente a perda da mais fundamental prerrogativa parlamentar, a de votar”, disse. “Isso quer dizer que o presidente não pode ter posições pessoais.”









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