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RESPONSABILIDADE PENAL

Maio Laranja: Tia Eron cria lei Henri que altera o Código Penal e agrava penas de crimes cometidos contra crianças e adolescentes


Por: CliC101 | Ascom Tia Eron / Prosa Comunicação
Publicado em 18/05/2021 08:54

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A deputada federal Tia Eron criou projeto de lei (PL) 1636/2021 que altera os decretos-lei Nº 2.848, a lei Nº 9.455, a lei Nº 8.069. e acirra a responsabilidade penal dos autores de atos violentos e de tortura contra crianças e adolescentes, em alusão ao Maio Laranja, mês de proteção a exploração sexual de crianças e adolescentes.

 

Batizada de Lei Henri, o texto pune mais severamente quem "expõe a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fins de educação, ensino, disciplina, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer impondo tratamento cruel, degradante ou ultrajante".

 

Dessa forma, o projeto determina:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de dois a quatro anos.

2º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de seis a doze anos.

 

Além disso, a proposta de Tia Eron determina ainda que o art. 1º da Lei nº 9455 de 7 de abril de 1997, que “define os crimes de tortura e dá outras providências”, passe a vigorar com reclusão de três a oito anos.

 

Como penalidade para aqueles que se omitem, em face dessas condutas, quando tinham o dever de evitá-las ou apurá-las, "determina pena de reclusão de dois a cinco anos.

 

Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de cinco a doze anos. Hoje, ela é de um a quatro anos. E se os maus-tratos resultarem em morte, a pena, atualmente estipulada em reclusão de 4 a 12 anos, passaria a ser de dez a vinte anos.

 

O PL aumenta a pena de um terço até a metade e versa que a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo triplo do prazo da pena aplicada.

 

Além disso, a lei criada pela deputada baiana Tia Eron altera o art.18-B da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente, e passa a garantir tratamento de saúde especializado à vítima.

 

Lei Henri

O projeto de lei de Tia Eron homenageia Henry Borel, de quatro anos, enteado do vereador Jairinho (Solidariedade), assassinado no último mês.

O garoto foi encontrado morto no apartamento onde morava a mãe dele e o namorado vereador, com diversas lesões graves pelo corpo. O casal disse à polícia que Henry teria sofrido um acidente doméstico no dia.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML), porém, apontou que o garoto sofreu diversas lesões graves em diversas partes do corpo. A perícia apontou ainda que a causa da morte foi uma hemorragia interna e uma laceração no fígado causada por uma ação contundente. Isso levou a polícia a descartar um acidente como a causa da morte.

Segundo o delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação, hoje o casal é investigado por homicídio duplamente qualificado. Isso porque teria sido usada tortura e por emprego de recursos que causaram impossibilidade de defesa da vítima.

 

Ascom Tia Eron
Prosa Comunicação (71)99186-5503/(71) 9145-7360
E-mail: dep.tiaeron@gmail.com

 








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