Com o silêncio preocupante das oposições tradicionais, uma rápida análise do quadro político em Itabela não aponta para consolidação de pré-candidaturas até então comentadas e postas de público.
Nas entrelinhas e nos ares detectados em conversas corriqueiras com gente influente, profeticamente ou com conhecimento de causa, atores políticos e empresariais deixam transparecer que uma possível correção de rumos não pode ser descartada até o fechamento do período de convenções partidárias, que se encerra em 05 de agosto.
Motivos, esses não são citados textualmente, mas parece que a previsão da temperatura atual e para o horizonte político está fria, e com pouca lenha para queimar.
Se existe alguma carta na manga, da situação ou das oposições, como chega a ser aventado, com o período já em curso para as convenções partidárias, algo novo mas não surpreendente para quem conhece o meio político pode surgir a qualquer momento, e não será nada estranho, dada a dinâmica própria da política.
Vontade só não basta para enfrentar uma disputa política, postulantes a assumir o poder em nome do povo tem que apresentar credenciais indispensáveis, poder de conciliação, estrutura e respaldo para compor um governo com quadros técnicos capazes de dar uma nova e moderna visão, um novo perfil administrativo, de acordo com a vocação econômica do município e as carências em setores fundamentais que refletem diretamente no bem estar da população.