Após a divulgação dos primeiros 14 nomes de secretários do governador eleito Rui Costa (PT), com a manutenção de seis remanescentes da atual gestão de Jaques Wagner, e oito que já atuavam dentro do atual governo, até aliados do Partido dos Trabalhadores andaram tecendo críticas, torcendo o nariz e fazendo questionamentos, enquanto no meio político da Bahia se falava em “secretariado apático”, sem nomes de peso e de representação, surpreendendo para pior.
Continuam no governo os atuais secretários Maurício Barbosa (Segurança Pública), Manoel Vitório (Fazenda), Eugênio Spengler (Meio Ambiente), Nestor Duarte (Adminisgação Penitenciária), Osvaldo Barreto (Educação) e Marcos Cavalcanti (Infraestrutura).
Os oito novos nomes, recebidos com algumas interrogações, são: Fábio Vilas-Boas (Saúde), André Curvello (Comunicação), Geraldo Reis (Direitos Humanos), Álvaro Gomes (Trabalho), Cássio Peixoto (Infraestrutura Hídrica e Saneamento), Josias Gomes (Relações Institucionais), Paulo Moreno (Procurador do Estado), e o vice-governador eleito João Leão (Planejamento).
O anúncio dos demais integrantes do primeiro escalão é aguardo com grande expectativa, para Casa Civil, Administração, Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Rural, Desenvolvimento Urbano, Ciência, Tecnologia e Inovação, Turismo, Promoção da Igualdade Racial, Cultura e Políticas para as Mulheres.
Manifestando a revolta feminina, a deputada Luiza Maia (PT) taxou a não inclusão até agora, de mulheres no secretariado, como “um retrocesso, esperamos que isso seja corrigido entre os nomes que faltam”.
Segundo observações feitas por conceituados analistas políticos, não é conveniente, muito menos aceitável, premiar derrotados nas urnas com cargos de secretarias, e o novo governador perde uma excelente oportunidade para renovar o quadro de gestores do estado, revelar novos talentos, e ao que parece, Rui apresentou seu secretariado antecipando reformas do próprio grupo mais adiante.
