A comissão de reforma politico-partidária da Câmara dos Deputados deve votar na próxima segunda-feira (18) o texto-base fechado pelo grupo, com mudanças no sistema eleitoral.
Entre outras, as mudanças incluem o fim da reeleição, a unificação dos pleitos para governadores e prefeitos, que passariam a ter mandato de cinco anos, com uma “eleição-tampão” em 2016, e mantém os financiamentos privados.
Pela proposta, só poderão ser reeleitos os governadores eleitos em 2014, que já contavam com essa possibilidade quando chegaram ao cargo pela primeira vez.
O polêmico financiamento privado de campanha teria um novo formato, com a proibição de que empresas com contratos com o governo possam doar dinheiro para candidatos, e haveria um prazo de 180 dias para que politicos insatisfeitos dentro dos seus atuais partidos possam migrar para outras agremiações.
Depois de passar pela comissão, o projeto será levado ao Plenário da Câmara na semana seguinte, e posteriormente ao Senado.
Se aprovado, os candidatos eleitos para prefeito no pleito de 2016 teriam mandato de apenas dois anos, mas podendo tentar a reeleição em 2018.
Reflexo - Essas mudanças, se aprovadas, colocariam muito mais ingredientes no caldeirão politico que já começa a ser levado ao fogo da política em Itabela, onde grupos de oposição ao atual prefeito se reúnem e até ensaiam lançamento de candidaturas.
Se o jogo vai começar, ou já começou, as apostas estão abertas para serem feitas. Quem se habilita?