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SERRA DOS AIMORÉS

Prefeito reassume e some; Presidente impede trabalhos de vereadores

Enquanto isso, a população e os servidores continuam cercando o prédio, reclamando contra a falta de pagamento de salários, que já entrou para o quarto mês.

Por: Clic101 / Informações/Fotos: Djalma Santos, pelo Facebook
Publicado em 09/09/2015 06:38

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A cidade mineira de Serra dos Aimorés, divisa com o extremo sul da Bahia, vive momentos de tensão e expectativa, depois da criação da Comissão Processante criada para apurar denúncia formulada pelos cidadãos Rosélio Souza Jahel e Lúcio Chequer contra o prefeito Agripino Botelho Barreto, por supostas infrações politico-administrativas, requerendo a cassação do seu mandato.

Com as dependências do Legislativo tomadas literalmente pela população serrense, na noite de terça-feira (8), por unanimidade dos vereadores, foi criada a Comissão Processante integrada pelos vereadores Weliton de Jesus (Presidente), Kilmer Gonzaga (Relator) e Edgard Pacheco Cordeiro (Membro).

Entretanto, segundo denunciam os membros da Comissão, o presidente da Câmara, Adriano dos Santos Moreira, que na noite anterior havia votado a favor da criação da Comissão, no dia seguinte, quarta-feira (9), colocou barreiras para impedir o início dos trabalhos de investigação pelos membros da Comissão Processante, negando o uso das dependências e computadores, tendo o vereador Weliton declarado: “A gente fica sem saber qual o posicionamento real desse presidente, se ele realmente está a favor do povo ou não”.

Os membros da Comissão Processante esperam concluir o mais rápido possível o trabalho, pois as provas juntadas à denúncia seriam fortes e irrefutáveis.

Prefeito reassume e some

Por força de medida liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o prefeito Agripino Barreto, afastado dia 31 de agosto, foi reintegrado ao cargo no dia 04/09. Entretanto, não teria comparecido até então na sede da prefeitura para despachar, com informações dando conta de que teria levado computadores e chave de segurança bancária para sua fazenda, onde estaria despachando e esperando a entrada de recursos no caixa municipal.

Enquanto isso, a população e os servidores continuam cercando o prédio, reclamando contra a falta de pagamento de salários, que já entrou para o quarto mês.



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