Cinquenta e sete policiais militares que prestam serviço na Assembleia Legislativa da Bahia deverão ser devolvidos à corporação.
“Isso não vai aumentar em nada o efetivo de rua tirar os policiais daqui para lá, se a ideia foi essa. Porque nós temos 30 mil homens na corporação hoje contando com os daqui e vai continuar 30 mil. E a carência de efetivo nosso é muito grande, tem que ter hoje 45 mil homens”, disse o deputado estadual Soldado Prisco (PSDB), reintegrado à PM em julho deste ano, depois de liderar as últimas greves da categoria, em 2001, 2012 e 2014.
Diante do caso, Prisco aponta que a medida não resolveria o problema do policiamento ostensivo no estado., sugerindo que o governo aumente o efetivo, no lugar de fazer apenas remanejamentos. “Cumprir a lei que ele próprio criou que é a lei de fixação de efetivo. Fazer concurso, convocar mais concursados. A média deveria ser por ano 5 mil formados, não 2 mil como está agora, incompleto, estão sendo formados só 1.700. É só o governo priorizar a segurança pública e não investir em publicidade. Em um instante melhoraria”, criticou.