O Palácio do Planalto e o Partido dos Trabalhadores (PT) montam estratégia para tentar constranger no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e o senador Aécio Neves (PSDB), diante do avanço no processo de cassação da chapa da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer na corte.
O PT cobra explicações sobre supostas irregularidades durante a campanha, no uso do avião que caiu em Santos (SP) em que acabou morrendo o presidenciável Eduardo Campos do PSB, partido pelo qual Marina foi candidata e cujo processo que a Polícia Federal investiga sobre possíveis irregularidades no uso da aeronave.
Sobre o senador Aécio Neves, o PT cobra a análise das suas contas o quanto antes, tendo protocolado requerimento questionando a prestação de contas do PSDB referente à eleição de 2014 e apontando supostas irregularidades na documentação enviada ao TSE que comprometeriam a legalidade do processo.
Segundo o presidene nacional do PSB, Carlos Siqueira, não há possibilidade de Marina responder no TSE pelo uso do avião, cuja doação foi declarada na prestação de contas em nome de Eduardo Campos e as contas de Campos e Marina foram apresentadas separadamente.