Mais de 200 políticos dos altos escalões da República foram listados na planilha de repasses da Odebrecht apreendida pela Polícia Federal durante a Operação Acarajé. Detalhada, mais ainda não considerada como prova de caixa 2, a divulgação da planilha vem causando um verdadeiro reboliço em 18 partidos políticos, pelo volume de envolvidos, por alguns apelidos inusitados, e pelo temor de que as apurações venham a ser encerradas por uma “união dos atingidos”, ou que a presidente Dilma Rousseff venha a ser sacrificada por uma outra união, a “dos inimigos”.
Entre os nomes citados estão os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e Aldo Rebelo (Defesa); Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE, morto em 2014), Eduardo Paes (PMDB-RJ), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE), Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Celso Russomano (PRB-SP), Geraldo Alckmin (PSDB), José Sarney (PMDB), Paulinho da Força (SD), Gabriel Chalita (PMDB), Mendonça Filho (DEM).
Baianos da lista
Pelo menos 25 baianos estão na lista, e entre eles: Jaques Wagner, ACM Neto (DEM), Jutahy Magalhães (PSDB), Mário Kertész, Marcelo Nilo (PSL), Paulo Câmara (PSDB), Nelson Pelegrino (PT), Waldir Pires (PT), Lessa (PT), Vânia Galvão (PT), Carlos Martins (PT), Ademar Delgado (PT), Arthur Maia (SD), Pedro Godinho (PMDB), José Carlos Aleluia (DEM), Leo Prates (DEM), Edvaldo Brito (PTB), Daniel Almeida (PCdoB), Geraldo Junior (SD), Tonha Magalhães (PR), Maurício Bacelar (PTN), Paulo Souto (DEM) e Arthur Maia (SD).
Apelidos
Alguns dos relacionados na planilha aparecem com codinomes que chamam a atenção: Eduardo Cunha (Caranguejo), Eduardo Paes (Nervosinho), Renan Calheiros (Atleta), Humberto Costa (Drácula), Daniel Almeida (Comuna) e Jaques Wagner (Passivo).
Confira aqui a lista completa.