Por 15 votos a favor, 5 contra, e com parecer favorável do relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB – MG), foi aprovada na tarde desta sexta-feira (6) pela comissão especial do Senado a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Eram necessários 11 votos (maioria simples) dos 21 membros do colegiado para a aprovação. A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) chegou a comparecer à sessão, mas passou mal e foi substituída pelo 1º suplente, Hélio José (PMDB-DF).
Agora o processo segue para votação no plenário do Senado, onde o parecer anunciado pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB – PB) será lido em sessão marcada para as 14 horas da próxima segunda-feira (11), com apreciação 48 horas após, portanto, na próxima quarta-feira (11).
Se a admissibilidade for aprovada por maioria simples (41 senadores), a presidente Dilma será afastada por até 180 dias, e dentro deste prazo o impedimento será julgado definitivamente no Senado, em sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, necessitando dois terços (54 dos 81 senadores) para a condenação.
Em caso de absolvição, a presidenta reassume o mandato de imediato. Se condenada, Dilma é automaticamente destituída e Temer assume até o fim do mandato.
Saiba quais são os senadores que fazem parte da comissão