A medida provisória que dá status de ministério à chefia de gabinete pessoal da Presidência da República foi prorrogada por 60 dias pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).
A decisão permite ao ocupante da pasta, o ex-governador baiano Jaques Wagner, manter o foro privilegiado até ser exonerado oficialmente num eventual governo Temer, não bastasse continuar recebendo o salário de R$ 30,9 mil mensais pelos próximos seis meses, como prevê a regra da quarentena para funcionários que tenham acesso a informações privilegiadas do governo.
E ao que se sabe, até mesmo os recém-empossados ministros, como o do Turismo - Alessandro Teixeira, da Secretaria de Portos - Maurício Muniz, e da Aviação Civil - Carlos Gabas, ainda que fiquem poucos dias até o eventual afastamento da presidente Dilma pelo Senado, mesmo assim se enquadram na regra da quarentena, salvo se a Comissão de Ética da Presidência da República for provocada com contestações e adote uma decisão para cada caso apresentado.
Ministro embarca de mala e cuia para Salvador
Segundo o blog Os Divergentes, o ministro Jaques Wagner embarcou com todos os seus pertences na madrugada desta sexta-feira (6) em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a caminho da capital baiana