Na iminência de um eventual governo, caso o Senado aprove nesta quarta-feira (11) o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer cotinua as articulações em reuniões com eventuais ministros e assessores, que trabalham em medidas a serem propostas, como a redução do número de ministérios, que passariam de 32 para 22.
Ainda sem confirmação, veja algumas das propostas para a nova configuração:
- Fusão das pastas das Comunicações com Ciência e Tecnologia;
- Fusão do Desenvolvimento Agrário com Desenvolvimento Social;
- O Ministério do Trabalho e Previdência deverá cuidar apenas das questões trabalhistas;
- Questões previdenciárias passarão a ser responsabilidade do Ministério da Fazenda, que cuidará da reforma na área;
- Fusão das secretarias de Portos e Aviação Civil no Ministério dos Transportes;
- Incorporação do Ministério da Cultura ao da Educação;
- Ministérios dos Direitos Humanos, da Igualdade e da Mulher devem ser incorporados ao Ministério da Justiça;
- Advocacia-Geral da União (AGU), Banco Central, Secretaria de Comunicação Social e a Chefia de Gabinete da Presidência da República perderiam o status de ministério.
“Sempre lutamos para que a máquina pública fosse reduzida”, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR), para quem a proposta tem o apoio integral do Senado e do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), e caso o afastamento de Dilma se confirme, os detalhes sobre o ministério de Temer serão anunciados amanhã.