Nesta quinta-feira (08/08), em sessão solene que contou com a presença dos onze vereadores que compõem a Câmara Municipal de Itabela, foram reiniciados os trabalhos para o segundo semestre legislativo, depois do recesso parlamentar que estava em vigor desde o dia 01/07/2013.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Câmara vereador Gedalvo Matos, num breve relato, falou sobre as festas recentemente realizadas, parabenizou os seus organizadores, mas foi enfático ao dizer que “infelizmente a classe política é desacreditada”.
Como tal declaração não foi explicitada com mais detalhes, as pessoas presentes podem ter ficado a imaginar se o presidente estaria se referindo à situação geral por que atravessa o país, se às presenças de alguns deputados e autoridades nos eventos recentemente realizados, ou se ao fato do plenário da Câmara estar naquele momento do seu pronunciamento apenas com as presenças do secretário de meio ambiente Pedro Paulo Pianizoli, do secretário de administração Roni Charles, do servidor municipal Edgar Goularte, do diretor da auto-escola Edmar da Silva, da diretora da Capremi Sônia Lima, e de integrantes da imprensa que faziam a cobertura da sessão solene.
O prefeito Paulo Ernesto Pessanha da Silva se fez representar pelo Assessor de Comunicação Fábio Prates, que se limitou a breves cumprimentos, falou que estava representando o prefeito, e nada mais disse.
A vice-prefeita Joecélia Coutinho comunicou sua ausência motivada por problemas de saúde.
Se alguém esperava ouvir alguma mensagem do executivo, como é praxe nessas ocasiões, ou mesmo ouvir dos vereadores alguma alusão à importância do poder legislativo, das suas realizações, do que a comunidade pode esperar dos nossos homens públicos, vai ter que aguardar até a próxima sessão solene.
Ato falho I
O presidente Gedalvo Matos, seguindo o roteiro estabelecido para a sessão solene, convidou todos os presentes para ficarem de pé para a execução do Hino Nacional. Só que por uma falha na organização, que teria sido atribuída ao diretor legislativo senhor Dorlando Santana, não tinha o hino para ser executado. A gafe provocada pelo diretor foi contornada graças à ajuda do vereador Célio Marinho que disponibilizou o hino gravado no seu celular e colocou junto ao microfone, para alívio do presidente Gedalvo.
Ato falho II
Mesmo tendo o presidente Matos advertido a todos de que se tratava de uma sessão solene, que todos se limitassem ao tempo de no máximo 2 minutos e para falar exclusivamente sobre a solenidade, parece que o vereador Renaldo Porto não ouviu ou não entendeu o recado e deitou falação sobre a creche que continua fechada até hoje.