Passadas as convenções partidárias, e confirmado o afastamento do prefeito da disputa eleitoral para sua sucessão, ao menos por enquanto e aparentemente, constatou-se uma verdadeira pulverização de seus aliados, correligionários, adeptos, e até parentes, que, todos se dizendo liberados por Dapé para tomarem seus destinos, acabaram distribuídos entre os grupos dos três candidatos a prefeito.
E só para citar alguns casos mais evidentes, com a candidata Sueli Caribé se juntaram o vereador e ex-secretário Lúcio França e o também vereador e tio do prefeito, Pedro Dapé.
Para o lado do candidato Leleu da Sacaria, foram o ex-secretário Rony Charles, o presidente da Câmara Antônio Veloso (Gordo), o delegado Marivaldo e a vice-prefeita Joecélia também acabaram aderindo, o chefe de gabinete Jorge Leones, embora jure estar fora do processo, também é tido como adepto do mesmo grupo.
Com o candidato Luciano Francisqueto, se juntaram agora o vereador Alencar, o secretário de administração Samuel Simões, e muito antes já tinham ido os vereadores Gil e Nito.
Dois questionamentos dominam as conversas políticas. O primeiro é que o prefeito Júnior Dapé teria tantos, mas tantos problemas, uma carga tão pesada, que resolveu divir seus mais fieis aliados entre os três candidatos, para que cada um pudesse herdar um pouco desses seus problemas, dividir o peso da carga. O segundo questionamento é qual dos três candidatos se desvecilhará com mais competência da sua própria rejeição, agora somada com a rejeição herdada com a chegada dos seus novos aliados oriundos das hostes do prefeito, sobretudo alguns tidos como indesejáveis, mas que acabaram encontrando uma acomodação.