Na linha da austeridade, enxugamento da máquina pública, que alguns prefeitos eleitos vêm anunciando para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro, quando tomarem posse, o prefeito eleito de Vitória da Conquista, deputado estadual Herzem Gusmão (PMDB), afirmou que haverá corte de gastos na prefeitura.
A folha de pagamento da prefeitura de Vitória da Conquista chega a R$ 24 milhões, tem quase 9 mil funcionários, número superior à população de muitas cidades da Bahia, segundo Herzem, que defende cortes drásticos nos cargos de confiança, com possibilidade de cortar de 50% a 60%, e diz que reduzirá o número de secretarias, das atuais 19 para 12 a 14 pastas.
Transição
A equipe de transição instalada estuda a situação dos terceirizados da prefeitura e o pagamento de alugueis, que gira em torno de R$ 500 mil reais. O novo prefeito quer saber qual a funcionalidade dos prédios alugados. Para ele, o corte é algo “natural”, pois todos os gestores brasileiros estão pregando “austeridade”, porque o “Brasil mudou”.
Sérgio Moro, herói nacional
Para Herzem, o juiz Sérgio Moro é um herói nacional, e que a sua gestão terá critério na utilização de recursos públicos e cuidados extremos nas licitações, com conselhos revigorados e não comandados pelo gestor. Diz que manterá todos os bons projetos do PT na cidade, mas diz que são “bem poucos”.
Violência
Em declaração feita na manhã desta segunda-feira (5) durante o seminário de prefeitos eleitos da Bahia, em Salvador, Herzem cita um estudo de uma ONG mexicana que aponta Vitória da Conquista como uma das 50 cidades no mundo em violência, mas que o relatório teve pouca repercussão na imprensa.