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RESUMO

Na sexta-feira 13, preso com drogas, racismo e malassombrado são destaques na política


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 14/01/2017 12:00

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Pelo menos três casos noticiados pelas colunas políticas nesta sexta-feira 13 chamam a atenção, o primeiro porque expõe as entranhas do submundo da política e do crime, o segundo porque mostra o despudor e a insensatez de um prefeito, e o terceiro e última de hoje, um caso que envolve um certo misticismo que cerca a data.

 

Foto: Ubaitaba News

Caso 1 – Vereador do tráfico

Em Ubaitaba, sul da Bahia, o vereador Messias Aguiar (PMDB), 34 anos, o segundo mais votado do município com 571 votos, preso com 300 quilos de drogas um dia após ter sido eleito vereador e ter sido diplomado por procuração, mesmo sem estar solto, saiu da cadeia autorizado pela Justiça para tomar posse, com uma das mãos algemada e com paletó sobre o uniforme de presidiário.

 

As investigações da polícia apontam que a campanha de Messias foi financiada pelo tráfico de drogas, segundo informação divulgada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

 

Foto: Reprodução / Facebook

Caso 2 – Prefeito trapalhão

Em Bodocó, sertão de Pernambuco, o prefeito Túlio Alves (DEM), além de nomear o pai como secretário de Governo e a mãe para a pasta de Administração, para a Secretaria de Ação Social, da Mulher e Igualdade Racial, escolheu a senhora Maria Luiza Brito, irmã do vice-prefeito e com antecedente de ter sido presa acusada de racismo, fato ocorrido em 2004, quando ainda universitária, teria agredido verbalmente o soldado da Polícia Militar Leonildo Nunes durante uma confusão com um taxista, por falta de dinheiro para pagar a corrida, discriminando o taxista por ser negro.

 

E mais, ao questionar o capitão da PM Alexandre Menezes, amigo de Maria Luíza, o soldado foi detido por desacato, enquanto Maria foi levada para Recife e autuada em flagrante.

 

Foto: Antônio Queirós / CMS

Caso 3 – Vereador Malassombrado toma posse na Câmara de Salvador

O apelido, por si só, já faz jus à mística da sexta-feira 13.

Tomou posse na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Vado Malassombrado (DEM), em uma cerimônia sem qualquer referência à fama de assombrações que cerca a data. "Vim das palafitas e vou continuar elaborando novas propostas para o povo mais pobre, a exemplo da isenção de taxas para barraqueiros e camelôs de Salvador, durante a baixa estação”, declarou Malassombrado, apelido que ganhou antes de entrar na vida pública.

 

Vado costumava usar um minitrio para fazer anúncios e divulgar sua campanha para vereador. O veículo era decorado com bonecos e passou a ser chamado de mal assombrado.








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