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FORMAÇÃO EM SAÚDE

Em nota pública, oito conselhos profissionais da Bahia dizem que ensino à distância precariza a saúde'


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 13/03/2017 10:18

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Na Bahia, seguindo o entendimento do Conselho Nacional de Saúde (CNS), os conselhos profissionais de Enfermagem (Coren), Farmácia (CRF-BA), Fonoaudiologia (Crefono 4), Odontologia (CRO-BA), Nutrição (CRN 5), Psicologia (CRP - 3ª Região), Biomedicina (CRBM - 2ª Região) e Medicina Veterinária (CRMV-BA) expuseram em nota pública (Ver aqui) seu posicionamento contrário ao ensino à distância, que dizem provocar a  "precarização das categorias profissionais de saúde", o que deve impactar na qualidade do serviço prestado.

"Entendemos que a formação em saúde requer contato presencial, paradigma norteador de humanização que estrutura o Sistema Único de Saúde (SUS). A relação interpessoal e grupal das (os) estudantes, profissionais em formação, é condição sine qua non para uma atuação profissional eficiente, crítica e humana", diz a nota.

Foto: Reprodução

Segundo as entidades, o ensino à distância para o setor promove o distanciamento entre os profissionais de saúde e a comunidade, enfraquecendo o diálogo com a realidade atual e o exercício da atuação multidisciplinar e interdisciplinar. Argumentam ainda que esse tipo de graduação desconsidera o contexto contemporâneo pelo qual passam as instituições de ensino.

"Esta bandeira dos profissionais de saúde pelo ensino presencial busca a manutenção da qualidade e a preservação da instituição científica enquanto um interventor para a melhoria social. Sem contar que a proposta de ensino predominantemente EAD na graduação fere o SUS de maneira inconteste, pois arruína o paradigma de humanização que atravessa as práticas em saúde", dizem os representantes dos conselhos.








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