A Saúde Suplementar atende na Bahia a 1.587.299 beneficiários, segundo dados da Agência Nacional de Saúde, divulgados em fevereiro de 2017. Cerca de 3% do público assistido por plano de saúde no país e o sexto maior entre os estados.
Atualmente a Saúde ocupa o oitavo lugar em reclamações provenientes de consumidores, segundo ranking divulgado pelo PROCON-BA (março-2017). No modelo vigente, a operadora lida com o paciente, apesar de não ser a responsável pelos cuidados da saúde do mesmo.
Em entrevista ao Saúde no Ar, o advogado e membro da comissão de saúde da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), René Viana, explica que o beneficiário do plano de saúde tem alguns direitos que passam despercebidos pelo consumidor, mas que podem ser reivindicados caso haja irregularidades.
As principais queixas dos usuários são a falta de cobertura do serviço em algumas especialidades que constam no contrato. De acordo com René, “A rede credenciada deve ter data limite do serviço. Se não cumprir os prazos, ela tem que contratar fora da sua rede beneficiada e tem que cobrir os custos, para garantir que seu consumidor receba o atendimento. Caso não ocorra, o usuário deve procurar o poder judiciário”.