Em nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que o Brasil conta com médicos formados em número suficiente para atender as demandas da população.
A afirmação foi feita depois do governo de Cuba ter anunciado a retirada de seus atuais 8.332 profissionais do Programa Mais Médicos.
Para o atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, a saída do programa Mais Médicos foi uma "decisão hostil" do governo cubano.
Para se manter os médicos brasileiros em áreas distantes e de difícil provimento, segundo o CFM, “o governo deve prever a criação de uma carreira de Estado para o médico, com a obrigação dos gestores de oferecerem o suporte para sua atuação, assim como remuneração adequada”.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (14) que vai lançar um edital nos próximos dias para médicos brasileiros que queiram ocupar as vagas que serão deixadas pelos profissionais cubanos que integram o programa Mais Médicos, que atende população que vive em áreas carentes e periferias.
O que diz o presidente eleito Jair Bolsonaro
"Condicionamos a continuidade do programa Mais Médicos à aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou", escreveu o presidente eleito no Twitter.
Asilo
Segundo Bolsonaro, o cidadão cubano que pedir asilo ao Brasil "vai ter".