Já observou quanto tempo do seu dia é dedicado às telas de celular, tablet, computador ou televisão? De acordo com dados do relatório “2018 Global Digital”, da WARE Are Social, somente com a internet, o brasileiro gasta, em média, 9 horas do seu dia, seja trabalhando, assistindo vídeos, estudando ou nas redes sociais. Jovens e crianças representam 70% dos usuários desses equipamentos, como aponta o levantamento do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Sociedade da Informação.
De acordo com a médica Laura Yamagata, oftalmologista do DayHORC, empresa do Grupo Opty na Bahia, a luz desses aparelhos pode causas danos à visão. “O efeito da radiação emitida pela luz azul de TVs, celulares, computadores e tablets pode gerar uma fototoxicidade, uma lesão na pele semelhante à queimadura solar, nas células da retina”, afirma a Dra. Yamagata. “Sem contar que, quando estamos usando esses aparelhos, piscamos uma quantidade menor de vezes e exigimos mais foco do olho, podendo gerar fadiga visual, ardor, prurido e sensação de olho seco. É muito importante ‘piscar os olhos’ de forma correta e constante para ter uma boa lubrificação”, complementa.
A médica orienta algumas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia, para minimizar os impactos causados pela exposição excessiva à luz dos aparelhos. “Para quem trabalha em escritório ou fica muito na frente do computador, é importante que o monitor esteja sempre no mesmo nível do olhar. Caso esteja acima, a musculatura ocular demora mais tempo para renovar a superfície lacrimal, havendo maior chance de gerar um quadro de olho seco”, explicou.
Uma dica importante para quem fica muito tempo frente às telas é fazer pausas pelo menos a cada duas horas seguidas de exposição, o que ajuda a evitar possíveis complicações. A oftalmologista aponta que outro fator adicional é o ar condicionado. “Quando estamos concentrados em uma leitura ou vídeos, piscamos menos, e um ambiente com ar condicionado acaba gerando uma deficiência do filme lacrimal”. Além disso, ajustar as configurações de brilho e contraste das telas é uma alternativa para preservar a saúde dos olhos. No escuro, por exemplo, o alto brilho da tela do celular é desnecessário e, utilizado diariamente, pode até causar danos irreversíveis à visão.
O diagnóstico de problemas visuais gerados pela exposição excessiva a esse tipo de tela é feito em consultas periódicas com um especialista. “Ao sinal de qualquer desconforto, o ideal é realizar uma avaliação com o oftalmologista para orientação e indicação do tratamento que proporcione conforto e proteção à luz. O mercado já disponibiliza lentes fotossensíveis que se ajustam de acordo com a luminosidade do ambiente”, completou a oftalmologista do DayHORC.
Sobre o Opty
Anteriormente chamado de Hospital de Olhos do Brasil (HOBrasil), o Grupo Opty nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a execução da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina
Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento.