Um boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (22), aponta que cresceu 20% o número de pacientes notificados com hepatites virais, entre 2008 e 2018.
A hepatite pode ser causada por um vírus, pelo uso de álcool, drogas e alguns remédios, além de algumas doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. A hepatite nada mais é do que a inflamação do fígado.
A doença é classificada em tipos, A, B, C, que são os mais comuns no Brasil, mas existem ainda os tipos D e E.
O tipo C, é a que tem mais ocorrência no país e também é o que mais mata.
A doença é silenciosa, por isso estima se que 500 mil pessoas convivem com a doença do tipo C e não sabem.
Geralmente não apresenta sintomas, mas quando apresenta podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
HEPATITE C
A hepatite c pode ser transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos cortantes.
A incidência da doença é maior em pessoas acima dos 40 anos, por isso a atenção da população nesta faixa de idade tem que ser igualmente maior para o tratamento e prevenção.
“Estamos garantindo prevenção, por meio de vacinas, e diagnóstico, com oferta de testes, além de tratamento medicamentoso. É muito importante que as pessoas acima de 40 anos procurem a unidade de saúde mais próxima para realizar testagem e se imunizar contra a hepatite B e que os pais vacinem as crianças contra hepatite A. Assim, conseguiremos tratar ainda mais pessoas e eliminar a sombra da hepatite do Brasil”, diz, em nota, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A meta do Brasil é eliminar a hepatite C até 2030.
