Em 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é agradecer ao empenho dos doadores voluntários e também buscar conscientizar o público em geral da necessidade de mais doações voluntárias regulares para garantir a qualidade, a segurança e a disponibilidade do sangue e seus derivados.
Na data comemora-se também o aniversário de nascimento de Karl Landsteiner, médico e biólogo austríaco que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia de 1930 pela descoberta do sistema de grupos de sangue “ABO” e o fator RH, que indica se o tipo de sangue é positivo ou negativo.
Cada ano um país diferente é anfitrião do Dia Mundial do Doador de Sangue. No âmbito mundial, o país sede do evento em 2018 é a Grécia, por meio de seu Centro Nacional Helênico de Sangue, na cidade de Atenas.
Para doar sangue é necessário obedecer algumas normas nacionais e internacionais com o intuito de oferecer proteção ao doador e ao receptor do sangue.
Requisitos básicos
Estar em boas condições de saúde; Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos é necessário ver documentos necessários e preencher formulário de autorização); Pesar no mínimo 50kg; Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas); Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação); Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).
O procedimento é simples, rápido e indolor.
No Brasil, a lei nº 53.988, de 30 de junho de 1964, assinada pelo então presidente Castello Branco, instituiu também o dia 25 de novembro como o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, em homenagem ao aniversário de fundação da Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue (ABDVS).