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SAÚDE PÚBLICA

Crescem na Bahia casos de gripe H1N1

Segundo a Sesab, só este ano foram notificados 446 casos para Influenza no estado

Por: TRBN
Publicado em 20/10/2023 09:26
Atualização:20/10/2023 09:29

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Muitas doenças continuam matando a população diariamente, a exemplo de gripe, meningite, dengue, entre muitas outras. A gripe H1N1 é uma enfermidade que ocorre todos os anos e está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo, além de ter sérios riscos de possíveis complicações respiratórias que podem levar o paciente a óbito. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP), informou que na Bahia, de janeiro até o mês de setembro de 2023, foram notificados 8.742 casos de doenças respiratórias, sendo 446 casos para Influenza (5,1%). Foram registrados também, 534 óbitos e dentre eles, 37 por Influenza (6,9%).

O H1N1 é um tipo de vírus que também pode ser chamado de influenza H1N1, gripe H1N1, influenza A e de vírus H1N1. É uma variação de vírus da gripe responsável por causar a gripe suína, que recebeu esse nome por afetar porcos ao mesmo tempo em que afetava os seres humanos.

Os registros da Sesab notificam 92 municípios com alto índice de doenças virais como a gripe H1N1, em destaque vem Salvador com 182 (40,8%), Feira de Santana com 43 (9,6%) e Vitória da Conquista com 25 (5,6%). Os maiores coeficientes de incidência da doença foram em crianças de zero a quatros anos, e o maior índice de letalidade em idosos na faixa etária entre 70 a 79 anos (37,5% ). Na capital baiana, houve um aumento de 161 casos da gripe e uma redução de 15 óbitos em comparação ao ano de 2022 e 2023

A gripe H1N1 pode causar sérias complicações, principalmente, em crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com comprometimento da saúde (portadores de doença respiratória ou cardíaca, obesidade, entre outras).  Por ser uma doença viral transmitida principalmente, através de tosse ou espirro das pessoas infectadas, é importante ficar atento aos sintomas que inicialmente podem ser confundidos como uma gripe comum, mas se evoluir para um quadro grave pode ser fatal. O vírus pode sobreviver por duas a oito horas em superfícies contaminadas, então é imprescindível ter o hábito de lavar as mãos com frequência para reduzir as chances de contaminação.

O infectologista, doutor Roberto Badaró informa os principais sintomas da doença. “A gripe H1N1 se parece muito semelhante a Covid, geralmente acomete mais as crianças, adolescentes e idosos. O paciente começa com febre de 37°a 38° graus que dura uns dois a três dias, depois pode vir a tríade gripal que é a coriza, tosse seca e lacrimejamento. Caso o paciente não melhore, pode evoluir para uma pneumonia viral extensa, levando a insuficiência respiratória, isolando o paciente na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). E em algumas vezes o indivíduo pode vir a óbito.”, explica o médico.

O principal tratamento de prevenção da influenza H1N1 é a vacinação. Ela é capaz de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus influenza reduzindo o risco de formas graves da doença, então é muito importante se vacinar para proteger a si mesmo e ao próximo.

“Hoje temos a vacina que é uma ótima prevenção imunológica desta enfermidade, e indico ter hábitos higiênicos como lavar a mão, uso da máscara se estiver gripado. E manter uma alimentação saudável para inibir outras possíveis doenças.”, sinaliza o infectologista,

Além da vacina, prevenção da gripe H1N1 segue as mesmas regras da prevenção de qualquer tipo de gripe, como: evitar manter contato com pessoas que estejam infectadas, lavar sempre as mãos com água e sabão e evitar levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca, é importante o uso do álcool-gel, ter uma alimentação saudável, não compartilhar utensílios de uso pessoal e se necessário, utilizar máscara em ambientes fechados.








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