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SAÚDE PÚBLICA

Mais de 20 mil casos de Covid-19 são registrados na Bahia em 2024

No Estado, Salvador lidera o número de mortes com 30 óbitos registrados

Por: TRBN
Publicado em 16/10/2024 10:36
Atualização:16/10/2024 10:44

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Foto: José Cruz / Agência Brasil

Em um cenário preocupante, a Bahia viu um aumento significativo nos casos de Covid-19 em 2024. Dados recentes da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do Estado indicam que, até o momento, foram confirmados 20.433 novos casos, com 116 óbitos registrados.

No Estado, Salvador lidera o número de mortes, com 30 óbitos registrados, seguida por Feira de Santana, com 8; Vitória da Conquista, com 5; e Eunápolis, com 4. Outras cidades como Camaçari, Candeias, Alagoinhas, Angical e Euclides da Cunha também apresentaram registros, somando números significativos de falecimentos.

A faixa etária mais afetada continua sendo a de pessoas com 80 anos ou mais, tanto do sexo masculino quanto feminino. De acordo com os dados, 73% das pessoas que faleceram tinham comorbidade. A taxa de letalidade na Bahia, em 2024, é de 0,57%. O crescimento de casos no estado não é uma ocorrência isolada. Em nível nacional, o Brasil registrou até agora 38.953.513 novos casos e 713.626 óbitos este ano.

A infectologista Lorena Galvão, atuando no Hospital da Bahia e Santa Izabel, alertou que a evolução de casos no estado. Segundo ela, a Bahia deve continuar a registrar casos ao longo do ano, alternando entre períodos de aumento e de diminuição nas infecções. "Mesmo com uma parte significativa da população vacinada, o vírus continua a circular, e isso é um fator que não podemos ignorar", explicou.

Galvão ressaltou a importância de a população manter suas vacinas em dia, especialmente as doses de reforço. "A imunidade adquirida pela vacinação não é tão duradoura quanto gostaríamos. Por isso, é essencial que as pessoas busquem manter suas doses atualizadas, o que ajudará a reduzir as chances de casos graves".

A infectologista também fez um apelo à população, enfatizando a necessidade de testagem, especialmente entre indivíduos assintomáticos. "É crucial que aqueles que não apresentam sintomas, mas que possam estar infectados, façam o teste e, se necessário, se isolem para evitar a propagação do vírus", alertou.

Os grupos mais vulneráveis, como idosos e pacientes com condições de saúde preexistentes, especialmente os imunocomprometidos, permanecem em maior risco de infecções severas. A especialista frisou que as medidas de proteção são essenciais para preservar a saúde desses indivíduos.

Diante desse cenário, as autoridades de saúde têm reforçado campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação e das medidas de prevenção, como o uso de máscaras em locais de grande aglomeração e a prática de distanciamento social. Além disso, as campanhas ressaltam a necessidade de boa higiene das mãos e a utilização de álcool em gel.

Com a chegada das festividades de fim de ano, espera-se um aumento no fluxo de pessoas e, consequentemente, um maior risco de contaminação. Portanto, o apelo é para que a população mantenha a cautela e as medidas de proteção, mesmo em momentos de celebração.








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