De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2013 (PNAD), metade das pessoas com 10 anos ou mais de idade acessou a internet no Brasil em 2013, o que representa aproximadamente 86,7 milhões de pessoas.
O aumento do acesso à internet no País vem mudando de forma significativa o processo de busca de informações, que passam a ser encontradas com maior facilidade e rapidez.
No que se refere aos temas de saúde, esses números alteram diretamente o conhecimento dos brasileiros sobre doenças, prevenção, tratamento, medicamentos, profissionais da área e até mesmo o contato com outros pacientes. Mas será que as pessoas estão buscando informações em ambientes virtuais confiáveis?
O conhecimento em saúde adquirido por meio da internet pode ter caráter complementar, mas o contato pessoal entre o paciente e o médico ou profissional de saúde não deve ser substituído. Ana Miguel, coordenadora das Redes Sociaisdo Ministério da Saúde, explica que a possibilidade de buscar diversas informações na internet pode ser muito positiva, mas alerta sobre ter cautela e sabedoria ao interpretar cada conteúdo.
“As informações disponibilizadas de forma on-line costumam ser generalizadas e não levam em consideração as particularidades dos pacientes. Cada pessoa tem um histórico, características e necessidades próprias, que exigem uma abordagem individualizada, por mais simples que o caso pareça ser”, adverte.
Fonte: Portal Saúde