O mês de agosto é o prazo limite para que as verbas que atendem aos programas da Farmácia Popular e do Samu se esgotem.
"Será preciso encontrar uma forma de pagamento", segundo o ministro da Saúde em exercício, Agenor Álvares da Silva, confirmando ainda que os recursos não serão suficientes para honrar compromissos de procedimentos de média e alta complexidade, como cirurgias e internações, a partir de dezembro, dificuldade decorrente da redução na previsão do orçamento para o Ministério da Saúde em 2016, no valor de R$ 5,5 bilhões. "Diante da redução das verbas, procuramos no primeiro momento controlar os gastos discricionários. Depois de algum tempo, no entanto, eles chegarão também a procedimentos como repasses para procedimentos como cirurgias", disse o ministro em exercício.
Ainda segundo o ministro, a falta de verbas afetaria o Aqui Tem Farmácia Popular, um dos desdobramentos do programa inicial em que estabelecimentos comerciais vendem medicamentos para rinite, colesterol, mal de Parkinson, glaucoma, osteoporose, anticoncepcionais e fraldas geriátricas. O preço não é cobrado da população, mas é reembolsado pelo Ministério da Saúde aos estabelecimentos. "A partir de setembro, vamos ver como esse repasse terá de ser feito para as farmácias credenciadas".