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Em Itabela

Hospital Frei Ricardo - Pacientes acusam médico plantonista


Por: Clic101
Publicado em 14/10/2013 04:42

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Na tarde desse domingo (13/10), a reportagem do clic101 recebeu ligações de pessoas que aguardavam atendimento no Hospital Frei Ricardo em Itabela.

Chegando ao Hospital, nossa equipe se deparou com pessoas indignadas. Segundo elas, o atendimento teria demorado muito.

Thais Gomes – “Minha mãe tem diabetes [...], eu fui falar prá ele atender minha mãe, ele falou que ia sair, que não iria atender ninguém e quem quisesse ia morrer”.
“[...] Ele está atendendo as pessoas e jogando as luvas no chão[...], eu falei com ele, ele disse assim: há, tá bom de vocês caçar o rumo de vocês que as pessoas vão morrer tudo aqui nesse hospital, eu vou sair [...]”

“Os enfermeiros são ótimas pessoas, agora esse médico que entrou aqui [...], esse Marcelo, é uma porcaria aqui nesse hospital, tem que tirar ele, ninguém vai querer consultar com ele [...] do jeito que está enraivado”, completou a senhora Thais Gomes, que estava acompanhando sua mãe.

“É um descaso, o paciente esperar de meio dia até agora passando mal [...], esperei muito tempo para ser atendida, sou paciente do Caps, cheguei aqui com o estado nervoso muito abalado e tive que esperar de meio dia até agora para ser atendida”, disse a senhora Maria José Dantas Silva, que tinha acabado de sair do atendimento quando falou com a nossa equipe, por volta das 16:00h.

Edson dos Santos – “Fiz a ficha aqui eram 13:10h e só há algum tempo que ele começou a atender[...], eu peguei minha ficha mas não vou ser atendido porque eu estou com medo dele passar um remédio contra para mim [...], do jeito que ele saiu de lá atendendo as pessoas eu até alterei com ele porque ele veio com ignorância [...]. Eu acho que esse não é o tipo de médico prá atender o povo”.

Ildenir Clara da Rocha, que acompanhava o seu marido Valdionor José Mendes, disse: “Quase três horas de relógio lá dentro, todo ensanguentado porque caiu de moto, o médico lá dentro descansando do almoço e nós aqui pedindo socorro[...], ele queria me expulsar de lá, eu falei que eu tinha direito de ficar porque meu marido estava lá, ele falou pra mim sair que não iria atender ninguém e ia deixar todo mundo morrer a mingua, está todo mundo aqui de prova”.

Elaine – “Eu cheguei morrendo de dor com um caroço na garganta, e ele chegou lá no consultório agora, quase quatro horas da tarde, sendo que ele sai 11:00h prá almoçar e voltou uma hora dessa atendendo o povo com um bafo de cigarro[...], ele falou que não ia dar atendimento para ninguém e iria deixar todo mundo morrer”.

Ouvimos também o Médico plantonista Dr. Marcelo P. Campanário, que afirmou ter iniciado o atendimento às 15:20h. Quando perguntado qual seria seu horário de almoço, ele disse: “por ser plantão, não há horários”. Afirmou que quando chega uma emergência o paciente tem de ser atendido.

Perguntado ainda sobre o que ele teria dito, que deixaria todo mundo morrer, afirmou não ser verdade o que foi relatado pelos pacientes.

Dr. Marcelo – “Diante das circunstâncias que o povo estava muito agressivo comigo, eu falei que sairia do plantão, abandonaria o plantão, inclusive eu dei parte na polícia [...]”

Clic101 – E o senhor usou essas palavras?

Dr. Marcelo – "Usei essas palavras que estou te dizendo, que eu atenderia todo mundo e após o atendimento eu iria embora por ameaça de agressão física".

Clic101 – Segundo relatos, o senhor estaria descartando luvas no chão.

Dr. Marcelo – "Eu usando luva? Prá você usar luva, você tem que ter paciente com alguma lesão e nesse período de consulta não teve nenhuma lesão, então não foi usado luva".

O doutor afirmou ainda que sofreu ameaças de morte e completou dizendo: “[...] nenhum médico vai querer ficar aqui [...]”

Comentando sobre o senhor Valdionor José Mendes, que sofreu um acidente de motocicleta e precisou do atendimento, Dr. Marcelo disse: “Quando chegou o acidentado de moto [...], eu fui ao banheiro, fui evacuar, escovar os dentes, ai eu vim atender”. E em relação à senhora Ildenir Clara da Rocha, que acompanhava o senhor Valdionor, o médico disse que o povo da cidade está mal acostumado em achar que deve acompanhar o atendimento de um familiar.



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