A clonagem de placas de veículos registrada pelo Departamento de Trânsito da Bahia (DETRAN-BA) está três vezes maior que a verificada no ano de 2013, alcançando atualmente uma média mensal de 80 ocorrências.
A clonagem normalmente só é constatada pelo proprietário do veículo clonado quando este recebe uma notificação de multa aplicada em local onde jamais esteve, ou em horários em que o seu veículo estaria estacionado na garagem da casa, no trabalho ou em viagem a outra localidade.
Segundo o coordenador do Detran-BA, Luide Souza, a fraude precisa ser provada para que o cidadão possa ter direito ao ressarcimento.
A comprovação é difícil, por isso os proprietários de veículos devem guardar comprovantes de estacionamento, tíquetes de pedágios e outros comprovantes que irão compor o processo com as provas de que o seu veículo não estava naquele dia e hora no local indicado na multa.
O registro da ocorrência deve ser feito na delegacia de Furtos e Roubos, em um órgão de trânsito ou por via judicial, mediante processo administrativo, para que possa bloquear a placa clonada e obter uma nova placa.
O coordenador diz também quem as pessoas devem ficar alertas para os carros conhecidos como “Pokémon”, financiados com documentos falsos, e que são vendidos por preços bem abaixo do mercado.
Como medida para tentar coibir as fraudes, o Detran tem anunciado um novo modelo de lacre de placas, numerados e codificados com nome do fabricante, data de fabricação e empresa que instalou o lacre, o que permite fazer o rastreamento das placas.