Lideranças lúcidas do agro nacional pedem que a lei brasileira seja aplicada nas questões das terras, queimadas, desmatamento e outros ilícitos, de forma implacável.
O ilegal, conforme apontou João Martins - presidente da CNA - Confederação Nacional da Agropecuária, recentemente, não passa de 5% dos produtores. E nem podemos chamá-los de produtores, não produzem, destroem . E por causa disso 95% são colocados numa imagem de ilegalidade sendo absolutamente legais.
A ministra Tereza Cristina da mesma forma enfatizou a importância da regularização das terras e da aplicação da lei para a imagem positiva do agro brasileiro. E podemos incluir nessa voz Humberto Miranda presidente da FAEB - Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, cobrando que as políticas públicas já criadas sejam implementadas. Humberto defende fortemente a extensão rural, o associativismo e o cooperativismo, principalmente num estado como a Bahia com cerca de 700 mil propriedades rurais, na sua imensa maioria de pequenos e médios; e menciona o programa “agronordeste“.
As lideranças do agro nacional ouvidas, desde tradings, como agroindústrias, companhias de ciência e tecnologia e da mesma forma, líderes das entidades dos produtores rurais, não desejam mais sofrer por má imagem e comunicação. A imagem precisa ser consertada aplicando a lei para os ilegais. E a comunicação envolverá um trabalho de coordenação fazendo revelar ao mundo os exemplos de boas práticas no Brasil, como bem exemplifica o programa da agricultura ABC - baixo carbono e todas as suas derivações. Temos com certeza o melhor e maior plano de sustentabilidade do agronegócio do planeta. Hora de cumprir a lei e de comunicar o que os legais fazem dentro da lei. Aos ilegais, o rigor da lei. Aos legais, o reconhecimento de suas obras. O agro do Brasil legal será o maior sucesso mundial. Hora da lei.