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ESPECIAL

1º Regional Extremo Sul de Canto de Coleiro reúne cerca de 150 criadores em Arraial d´Ajuda


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 15/10/2019 07:01

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Em uma manhã de domingo (13) especial e prazerosa em Arraial d´Ajuda, a reportagem do CliC 101 acompanhou a realização do 1º Regional Extremo Sul de Canto de Coleiro (Sporophila caerulescens), quando estiveram reunidos cerca de 150 participantes de Arraial d´Ajuda, Porto Seguro, Eunápolis, Guaratinga, Itamaraju, Prado e Teixeira de Freitas.

 

Com todas as gaiolas distribuídas lado a lado na quadra de esportes, as aves permanecem no local a partir das 08h00 até o final do torneio, por volta do meio dia.


 

A avaliação da performance das aves é feita em duas etapas, com avaliadores, que são também criadores, distribuídos em frente a cada gaiola, sob supervisão dos fiscais, que são presidentes das associações.

 

Na primeira etapa, de classificação, durante 10 minutos cada avaliador anota a quantidade de cantos da ave, que deve atingir um mínimo de 30 cantos para que possa passar à etapa seguinte, e as aves que não atingirem a meta, são retiradas do local.

 

 

 

Já na segunda etapa, da disputa final, durante 15 minutos o avaliador anota a quantidade total de cantos, e a classificação é feita então por ordem decrescente para os 25 primeiros colocados, que pontuarão sob forma de pontos corridos durante todas as etapas do torneio.

 

 

 

Segundo o responsável técnico do evento, médico veterinário Walber Varjão Amaral Bomfim, os calendários são autorizados pelo Inema, não podem ser admitidas em nenhuma hipótese aves capturadas na natureza. Todas devem ser originárias de criatórios licenciados pelos órgãos ambientais, registradas, com identificação individual, todos os criadores são cadastrados e licenciados pelo Ibama.

 

 

 

Ainda segundo o veterinário Walber Varjão, durante a realização do evento é imprescindível a vistoria e avaliação de cada animal, para constatação de sanidade, higiene da gaiola, tratos com alimentação, água e banheira.

 

Outro detalhe importante salientado pelo responsável técnico Walber é a não permissão de pessoas com óculos escuros, bonés, presença de cães, consumo de bebida alcoólica e condução de garrafas d´água no ambiente das gaiolas, além de fotografias com uso de flash.



Um som ambiente é colocado nas imediações da quadra, objetivando evitar a interferência de outros pássaros como pardal e assanhaço, que eventualmente podem emitir sons característicos de alerta quando da presença de predadores na área, situação que pode interferir e prejudicar o canto dos coleiros.

 

Para que o coleiro alcance performance e participe com destaque nos torneios, segundo Valber a ave deve ter qualidade genética, bom trato alimentar e banho de sol adequado.

 

 

 

A participação dos criadores nos torneios não objetiva fins lucrativos, as premiações são feitas em forma de entrega de troféus e brindes aos vencedores.

 

Segundo apurado pela reportagem do CliC 101, antes residente na cidade de Eunápolis e hoje morando em outra cidade baiana, teve um criador de uma das melhores aves do Brasil, pela velocidade e regularidade, com uma média acima de 200 cantos em todos os torneios, um animal diferenciado que chega a alcançar até mais de 300 cantos, e que segundo criadores, estaria entre as 5 melhores aves do país.

 

 

 

Apesar de possuírem boas aves, as intensas participações nos eventos locais e regionais ainda têm impedido os criadores do extremo sul de marcarem presença no campeonato brasileiro, por incompatibilidade dos calendários.










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