A situação das rodovias estaduais entre as cidades de Itagimirim/BA e Salto da Divisa/MG, e entre o entrocamento da BR-101 e a cidade de Potiraguá/BA, não param de receber reclamações veementes de comerciantes, fazendeiros, representantes comerciais, motoristas de automóveis, caminhonetes, caminhoneiros e condutores de ônibus que trafegam por essas localidades.
BA-275 – Itagimirim/BA a Salto da Divisa/MG
Um usuário da BA-275, trecho entre Itagimirim e Salto da Divisa, que seguiu até a cidade mineira de Almenara, relatou à nossa reportagem e enviou fotos mostrando as péssimas condições daquela rodovia estadual, enfatizando que ouviu de inúmeros turistas que se destinavam às praias da Bahia relatos dramáticos, xingamentos, com críticas severas à inoperância dos responsáveis pelo descaso a que foi relagada a estrada, onde veículos quebrados e com pneus estourados são uma constante.
Relatou ainda o usuário, leitor do CliC 101, a alta incidência de assaltos naquele trecho, uma vez que os veículos têm que trafegar forçosamente em baixíssima velocidade, nunca chegando a mais de 20 quilômetros por hora, lembrando que nos 40 quilômetros da rodovia, normalmente, devagar, se gastaria 30 minutos.
BA-270 – Entroncamento da BR-101 a Potiraguá/BA
Não é de agora que as reclamações têm chegado à nossa redação, com relatos não menos dramáticos do estado de calamidade a que chegou também a rodovia BA-270 entre o entroncamento da BR-101 e a cidade de Potiraguá, onde o tráfego é intenso, e a buraqueira é tão grande que os 58 quilômetros de distância não são atualmente percorridos em menos de 90 minutos para motoristas mais afoitos, mas normalmente veículos leves gastam 2 horas, como relata um turista indignado (Em vídeo), esbravejando contra o governo da Bahia e lembrando que já não pode mais vir gastar dinheiro em Porto Seguro e cidades litorâneas.
Também nesse trecho, é praticamente impossível se encontrar veículos trafegando à noite, não só pela buraqueira, mas também pela ocorrência de assaltos.
Uma passageira de empresa de ônibus que faz a linha Eunápolis a Vitória da Conquista conta que, por necessidade, teve que viajar à noite, mas que foi rezando durante todo o tempo, sem conseguir dormir, com a pancadaria do ônibus na buraqueira e o medo de bandidos assaltarem o ônibus.